sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Here we go again!


Peterson Munhoz



Uma temporada inteira se passou, e o circuito da fórmula 1 está de volta ao autódrmo de Interlagos. Os motores já começaram a roncar para esse final de semana único para os fãs de automobilismo no Brasil. Essa temporada veio cheia de surpresas: Lewis Hamilton, favorito da McLaren, não foi bem e seu principal rival, o vermelho Felipe Massa, está fora de combate após tomar uma molada na cabeça. Sobrou para Jason Button e Rubinho Barrichello (quem diria!) p campeonato. Ambos são de uma equipe novata, que veio colocar à prova a soberania das gigantes da competição: a Brawn GP.

No Brasil pode sair o campeão da temporada, caso Rubinho vence e Button se saía mal, a decisão fica para a última corrida da temporada: Emirados Árabes. O Brasil, com fama de ser o país do futebol, irá parar por duas horas no próximo domingo para torcer por uma vitória brasileira para que a chama da esperança continue acesa - já que desde Ayrton Senna, nenhum brasileiro trouxe a taça de campeão para casa. O mais próximo que ficamos do título foi ano passado, no mesmo autódromo de Interlagos. O cenário era um embate clássico de fórmula 1: McLaren X Ferrari. Lewis Hamilton X Felipe Massa. Se o brasileiro ganhasse, e o inglês terminasse abaixo da sexta posição o título ficaria por aqui mesmo e a F1 voltaria a ter ares de carnaval.

Tudo caminhava para esse grande desfecho: Massa fez a sua parte e Hamilton suava para se segurar na sétima posição. A taça era nossa. Duas horas depois, o brasileiro cruzava a linha de chegada em primeira colocação e comemorava muito no cockpit, a alegria durou três segundos contados. Timo Glock, dono da sexta posição, errou na última curva e permitiu a ultrapassagem de Hamilton que apenas correu (literalmente) numa reta para a vitória. Em um segundo o sonho brasileiro tinha ido por terra.

Porém, o embate foi interessante. De um lado, um inglês negro poderia vencer pela primeira vez a competição e do outro um representante do "terceiro mundo" poderia suceder Ayrton Senna e marcar seu nome na história da F1 nessa década. Os gigantes da F1 eram minorias do mundo fora dos asfaltos. Esse ano a situação é diferente: as grandes equipes estão fora do páreo. O título, de certo, ficará com uma novata que se mostrou muito competente e dois veteranos da categoria estão disputando a taça. Ano que vem, tudo irá mudar. Provavelmente a dupla vencedora desse ano estará em novas casas, e a Brawn GP terá que trazer novas apostas, e ai que vamos ver se a equipe que faz o piloto ou o piloto que faz a equipe.

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