quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Análise - Grêmio x Palmeiras e Fluminense x Cerro Porteño

Por Luiz Felipe Fernandes

Amigos do Blog, dando sequência à análise de jogos brasileiros, falo agora dos jogos do estupendo horário de 21h50 dessa quarta-feira. Digamos que foram partidas, no mínimo... vulcânicas.

Desertores alviverdes na batalha dos pampas

Começando pela abertura da 36ª rodada do Brasileirão Série A, o Palmeiras de Muricy Ramalho continua na insistência de mostrar como não jogar uma reta final de brasileiro. Um time perdido em campo, com sua maio estrela no banco e, acima de tudo, muito nervoso, tanto que... dois jogadores brigaram entre si!




Depois do Round do intervalo, tanto Obina como Maurício foram mandados para fora no retorno à segunda etapa. Nada bom para o alviverde do Palestra Itália, que, já perdendo por 1x0, ficou anulado em campo e tomou o segundo.



Pior para o Palmeiras, que estaciona nos 59 pontos e pode ficar 6 de distância do São Paulo e 4 do Flamengo. Mais um fim-de-semana que promete!

Guerra do Paraguai em plena Cidade Maravilhosa

Pela segunda mão da Semi-Final da Copa Sulamericana, o Fluzão, em situação delicadíssima no Brasileiro, tenta salvar o pífio ano com um título Internacional. No primeiro jogo, fora de casa, o tricolor carioca conquistou importante vitória por 1x0. O que deveria trazer relativa tranquilidade para a equipe de Cuca, certo? Errado!

Como sempre, o que podia ser fácil se complicou. O Flu tomou o primeiro e levou pressão. No entanto, na bacia das almas, virou com gols aos 47' e 50' do segundo tempo. Deixando a paraguaiada do Cerro Porteño extremamente irritada, e aí... bom, aí vejam as imagens a seguir:





Agora, há a tão esperada chance de vingar-se, na medida do possível, contra a LDU, pela perda da Libertadores de 2008.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cada vez mais brasileiros torcem por times europeus

Por Luis Fernando Saninana

Isso mesmo, o número de brasileiros que torcem por times europeus vem crescendo a cada dia. O futebol do velho continente vem adquirindo torcedores de outros continentes, especialmente do Brasil. Caio Saran Lauand, 21 anos, cursa o 7º semestre de Administração, é corintiano, mas também torce pelo Real Madrid. Ele não lembra ao certo quando começou a gostar do time madrileno, mas disse que foi por volta de 2001. Já Renan Justi, 20 anos, estudante de jornalismo do 5º semestre começou a acompanhar o campeonato inglês quando o canal por assinatura, Sportv, começou a transmitir a competição. Com isso veio à torcida pelo Manchester United comandado por Beckham, Ryan Giggs e o treinador eterno Sir Alex Fergunson, mesmo sendo palmeirense.
As mulheres também acompanham o futebol internacional. Stela Aquino, 19, também é estudante de jornalismo, só que cursa o primeiro semestre. Ela acompanha o futebol europeu desde 2006. Isso porque ela assistiu a Copa do Mundo, viu que ali havia bom jogadores e decidiu acompanhar seus jogadores preferidos em seus respectivos times. No começo Stela diz que queria ver bons jogos, mas que aos poucos ela começou a se identificar com um time, no caso o Manchester. No Brasil ela torce para o São Paulo Futebol Clube
O caso de Renan é curioso, pois os Diabos Vermelhos ganharam do Palmeiras na final do Mundial Interclubes em 1999. Na época ele nem torcia pelo Manchester, mas hoje nem liga para o que os torcedores palmeirenses falam para ele sobre o assunto.
Para os três entrevistados foi feita a mesma pergunta: Se houvesse um jogo entre seu time aqui no Brasil e seu clube na Europa, para quem torceria?
Renan e Stela torceriam para suas equipes brasileiras, pelo fato de serem torcedores desde infância, pela identificação com os clubes nacionais. Stela ainda diz que ficaria com uma dorzinha no coração de ver o Manchester perder, mas a paixão pelo tricolor é mais forte. Renan, firme e forte não titubeou e diz: Meu sentimento pelo Palmeiras é muito maior. Já Caio ficou em cima do muro e falou que seria imparcial em um jogo entre Real Madrid e Corinthians. Em 2000, quando esse jogo ocorreu no Morumbi, Caio ainda não tinha descoberto sua paixão pela equipe madrilenha.
Os três concordam em uma questão. A torcida brasileira vem crescendo na Europa pelo fato do futebol europeu estar globalizado. Antes as transmissões desses campeonatos eram exclusivas para os canais fechados. Com a globalização, esses jogos passaram a ser transmitidos também para TV aberta.
A verdade é uma só. Além de tirar nossos craques e futuras promessas, a Europa está exportando também nossos torcedores.

sábado, 14 de novembro de 2009

Análise - Seleção e Série A, 14/11/2009

Por Luiz Felipe Fernandes

Com o ocaso de mais uma sexta-feira 13, que certamente terá como aspecto mais assustador levantar no dia seguinte com uma tremenda ressaca. Ainda por cima, com estupendos 32°C, independentemente se você acordou 7h da manhã ou 8h da noite (É sério! Às 20h32 os termômetros paulistanos apontavam 31,3°C) - Nada como aquela Cer... ops, Coc... melhor não... - Aquele Copo d'água gelado!

Ah, Como eu adoro o pseudo-moralismo-politicamente-correto!

God save the Queen! Don't Let Her Watch Soccer!



Divagações à parte, como todo bom fim de semana no Brasil Brasileiro, tivemos muito futebol. Começando pela nossa seleção canarinho, que foi encher a cartola de petro-dólares em Doha, no Qatar.

Pelo menos o adversário da vez não era dos piores, pelo menos em teoria...

Trata-se dos english men de Fabio Cappelo, que, assim como os comandados de Dunga, jogaram extremamente desfalcados...

Um duelo amistoso, horas antes de uma rodada decisiva do Brasileiro, Sem astros como Steven Gerrard, Rio Ferdinand e Frank Lampard; Galvão Bueno, entre outros agravantes, será que vale a pena?

Bom, talvez valesse mais se o jogo não fosse tão feio!

Após 45' iniciais desgastantes, Nilmar abriu o placar logo nos instantes iniciais da etapa derradeira com bonito toque de cabeça. Brasil 1x0 Inglaterra.

Luis Fabiano perdeu um pênalti. Pronto, a vasta lista de lances interessantes acaba por aí. Valeu Dunga, que a poderosa Omã nos aguarde... Próximo tópico!

Jason, Roth e Adílson

Dando sequência à 35ª rodada do Brasileirão - iniciada por um pífio empate em casa do Palmeiras versus o lanterna Sport - Tivemos 3 jogos no lusco-fusco de verão brasileiro.

Começando pelo Morumbi, o São Paulo, conhecido atualmente por Jason, em referência ao ícone do terror Jason Voorhees, da série de filmes "Sexta-Feira 13".

O Tricolor da Zona Sul, seguindo seu padrão dos últimos anos, vêm em ascendência nas últimas rodadas e, pragmaticamente, vai vencendo seus adversários. Dessa vez, a vítima foi o Vitória, gols de Jorge Wágner e Hugo.



Ê Celso Roth, quando será sua vez?

No Couto Pereira, vemos a velha história se repetir. Assim como no ano passado, a equipe comandada por Celso Roth, na hora H, não encontra o Viagra na cabeceira da cama e... simplesmente não vai! Foi assim com o Grêmio em 2008 e está sendo com o Atlético-MG em 2009. Melhor para o Coritiba, que venceu por 2x1.



Mineirão canta por 92 minutos, mas se cala no final.



A torcida da Raposa estava confiante. O Cruzeiro tinha tudo para subir nas tabelas e alcançar, enfim, o G-4, após um começo de campeonato ciclotímico. Em um jogo equilibrado, os comandados de Adílson Batista abriram o placar aos 21' do segundo tempo, em cobrança de pênalti bem batida por Gilberto. Aos 40' e aos 44' da metade final, Túlio e Fábio Santos, ambos do Grêmio, são expulsos.

Ah, a ironia do futebol! Mesmo com 2 a mais, o Cruzeiro conseguiu tomar o empate. Ainda por cima, por um jogador - Argentino- cujo apelido é "Quase-Gol". Herrera recebeu de Maxi Lopez e só escorou para o fundo das redes, aos 47'. Enfim, o G-4 e a utopia de título vão por água a baixo.

Domingão bate à porta.

Como não poderia deixar de ser... Domingo tem mais!


17h:
* Barueri x Botafogo

* Náutico x Flamengo

* Avaí x Corinthians


19h30:
* Internacional x Santos

* Fluminense x Atlético-PR

* Goiás x Santo André

Vamos ver no que que dá, em breve, mais análises!

O amável futebol amador




Por Peterson Munhoz


O futebol sempre foi algo que encantou muito os brasileros. Como diria a música, quem nunca sonhou em ser um jogador de futebol? Generalizações a parte, todos tentamos de alguma forma nos envolvermos com esse tipo de competição. Na escola, montamos um time e jogamos nos intervalos ou em competições interclasses, em que a emoção prevalecia e os nervos ficam à flor da pele. Alguns viram profissionais, mas outros se tornam profissionais dentro de um mundo particular.

Essa é a história do futebol amador. Vizinhos, amigos ou até mesmo conhecidos se juntam para formar uma equipe e ir disputar algum campeonato. Seja ele na terra batida ou em quadras de futebol society espalhadas por ai. Em São Paulo, um lugar referência para essas competições mais organizadas, com direito a juiz, técnicos e organização é o Playball Pompéia. Lá podemos ver diversas competições como a Copa Jurídica , jogos do canal ESPN Brasil e os Chuteiras de Ouro e o de Prata. O que essas competições tem em comum? São montadas por pessoas que amam o futebol, e querem se sentir mais próximas e queridas numa outra realidade que dura, muitas vezes, uma tarde por semana. Esses campeonatos contam com times com alta organização, trio de arbitragem, uniformes, torcidas e, no caso do Chuteira, equipe de reportagem que escrevem matérias e fazem vídeos das partidas. Isso tudo é postado via web, trazendo essa nova realidade da comunicação atual para unir e agregar conteúdo para o "futebol de todos os sábados".

No fundo, a grande função do futebol amador não é profissionalizar ou revelar novos talentos, isso é uma consequência. O grande intuito das competições é o de unir as pessoas e tornar de tudo uma grande brincadeira alegre, apesar das brigas que naturalmente acontecem. Essas "peladas" poderiam e deveriam serem levadas mais a sério e serem mais divulgadas na mídia, mas não para promover e sim para incentivar mais pessoas a se organizarem e criaram uma espécie de distração para uma realidade às vezes muito sofrida. No final das contas, tudo é um grande ambiente alegre que termina sempre com muita risada, cerveja e um bom churrasco!


Assista um dos vídeos produzidos pelo pessoal do "TV Chuteira"

Leia as notícias elaboradas por uma das competições de futebol society

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Portões abertos, casa vazia



Por Peterson Munhoz


O que é melhor para um sábado a noite? Sair com os amigos ou acompanhar, no estádio, um jogo da série B do campeonato Brasileiro as nove e meia da noite? Lógico que a resposta para essa pergunta poderia ser: Sair com os amigos PARA ver um jogo de futebol em tal horário. Mas, os estádios vazios ao longo de todo o campeonato mostram que essa não é a escolha dos torcedores.

Para situar o leitor, nesse ano, a CBF assumiu a coordenação da série B do campeonato Brasileiro e resolveu marcar os horários como bem quis. Os jogos de terça e sexta-feira, que antes eram as 19h30 passaram para as 21h00 e a entidade isolou o último jogo da rodada de sábado para as 21h00. A razão dada pela CBF foi que o jogo iria atrair mais público, mas se esquece quem, com todo respeito, América e Campinense não é um Corinthians X Palmeiras. O que vimos de maio para cá foram estádios entregues às moscas em transmissões que os repórteres se confundiam todos na hora de passar a informação e o único som audível era da bola sendo chutada e dos treinadores gritando na beira do campo. Completamente inútil. A idéia deu certo nos primeiros jogos, mas, para o segundo turno, já estava evidente que a idéia tinha destino certo para o fracsso. Porém, por razões desconhecidas, a coordenadora da competição resolveu deixar tudo igual.

Já é claro que a CBF sempre atendeu interesses televisivos para a marcação dos horários de jogos. Antigamente, os jogos das 21h40 realmente começavam nessa hora. Hoje, as partidas começam por volta das 22 horas o que é um desrespeito com o torcedor e com que trabalha na transmissão dessas partidas. O torcedor, que muitas vezes vem de longe, precisa sair correndo do estádio para conseguir pegar o último ônibus e o último metrô. Muitas vezes, vãs clandestinas passam em pontos próximos ao estádio para levar o pessoal até o metrô, correndo e sem nenhuma segurança. Quem se responsabiliza por isso? A TV, a CBF ou ninguém? O que vemos com o futebol brasileiro é lamentável, pos ele está sendo moldado para ser encaixado na programação da emissora líder.

Isso tudo é sabido, mas, a pergunta continua no ar: qual é a utilidade de se manter um jogo que dá mais prejuizo do que lucro para os clubes e a televisão? Será uma inocente vontade de transmitir todas as partidas da série B, valorizando a divisão de acesso, ou tem algum interesso por baixo dos panos incluso nisso tudo? Todos estão convidados a darem suas opiniões nos comentários!

O que fica na expectativa é para que a CBF perceba que esse jogo acaba sendo mais prejudicial do que benéfico para o futebol e não marque mais partidas para horários esdruxúlos na temporada 2010. Valendo lembrar que o Vasco, único time chamado "grande" presente nessa divisão em 2009 não jogou UMA VEZ as 21 horas de sábado durante todo o campeonato.

E uma observação: o jogo entre Ipatinga e Atlético Goianiense desse sábado, 14/11, foi adiado para as 21:30. Mais tarde ainda.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tristeza no futebol nordestino



Por Guilherme Meireles.
Após o empate em 2X2 contra o Palmeiras no Palestra Itália, o futebol nordestino entrou em mais um triste episódio de sua história: o Sport confirmou o que já era esperado e pela terceira vez (1989, 2001 e 2009) foi rebaixado para a segunda divisão. Triste para uma equipe tão tradicional e uma torcida fanática, que vibrou com uma possível "campanha promissora" na Taça Santander Libertadores durante o primeiro semestre: "É inexplicável. Sabemos do poderio do Sport, é um time forte com jogadores de qualidade, mas não sabemos o motivo desta campanha desastrosa no segundo semestre, depois de uma boa no primeiro", lamentou o técnico-interino Levi Gomes. Aliás, o Sport trocou de técnico em três oportunidades no Campeonato Brasileiro de 2009. Além de Levi Gomes, Péricles Chamusca, Émerson Leão e Nelsinho Baptista também passaram pelo banco principal da Ilha do Retiro durante o torneio. Após o empate com o Palmeiras em 2X2, o "Leão de Pernambuco" disputar a segunda divisão de 2010 é mais um triste fruto das péssimas diretorias do futebol nordestino que em sua maioria mostram total despreparo para reger suas equipes. Só em Pernambuco, além do rebaixamento do rubro-negro da Ilha do Retiro, também assistimos a agonia do Náutico quase condenado à Série B e a eliminação do Santa Cruz na série D deste ano. Passando por outros Estados nordestinos, encontramos o ABC de Natal que já está matemáticamente na terceira divisão. Ainda na segundona o Campinense de Campina Grande ocupa a vice-lanterna e está quase condenado. No mesmo torneio, e com uma situação ligeiramente melhor (mas mesmo assim lamentável) estão Bahia, Fortaleza e América de Natal. O único orgulho do futebol nordestino na atualidade é o Ceará, que ocupa a terceira colocação na série B e já está quase classificado. Isto traz a chance das equipes irem à bela Fortaleza ano que vem para sentir o fanatismo e a vibração da torcida nordestina. Mas, até quando?

Veja a repercussão da mídia pernambucana sobre o rebaixamento do Sport

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As contradições de Toninho Cecílio


Por Letícia Rodrigues Afonso


Um dos maiores absurdos que o futebol pode aceitar, é Carlos Eugênio Simon ainda no quadro de arbitragem da FIFA. As incessantes reclamações que o cenário do futebol brasileiro assistiu por parte da diretoria palmeirense, por causa do gol de Obina indevidamente anulado no último domingo, são apenas mais um capítulo da carreira desastrosa deste péssimo gaúcho. Muitos acreditam que Simon esteve de fato com más intenções ao anular o gol do "Etoo carioca". Mas sem provas. Esta que vos escreve não acredita que Simon quis prejudicar o Palmeiras. Ele é muito ruim mesmo. Porém, o que mais chama atenção, é notar o dirigente alviverde Toninho Cecílio reclamando em todas as mídias possíveis sobre o ocorrido. O curioso, é que o Palmeiras foi CLARAMENTE favorecido em partidas decisivas para o andamento do campeonato, como contra Cruzeiro e Corínthians. E naqueles momentos, onde estava Toninho Cecílio? Aí ele não aparece para criticar o árbitro. Quem tiver uma boa memória no futebol, pode lembrar de um outro Campeonato Brasileiro onde o Palmeiras foi até Belo Horizonte enfrentar a raposa mineira, e acabou levando uma sonora goleada de 5X0. Naquele jogo, o palmeirense Pierre foi expulso quando o placar ainda apontava um empate sem gols, e isto foi tudo que Toninho Cecílio queria para grudar a boca no microfone e soltar suas reclamações contra o árbitro que não me ocorre o nome agora. Desde quando uma equipe que leva cinco gols e não faz gol algum em uma mesma partida tem crédito para reclamar da arbitragem? Conclui-se que Toninho Cecílio reclama da arbitragem apenas quando convém a sua equipe. Contraditório em relação ao seus próprios discursos que acusam árbitros e outras diretorias. Nosso quadro de árbitros é um desastres e isso ninguém discute. Mas, antes de trocar os árbitros, podíamos pensar em colocar novos cartolas nas diretorias e deixar os que aí estão irem para casa e relaxar um pouco. Toninho Cecílio sería o primeiro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A parcialidade no futebol


Por Luis Fernando Saninana

Com certeza você conhece ou pelo menos ouviu falar em Chico Lang, Juarez Soares e Roberto Avallone. Sabe o que eles têm em comum? A parcialidade. É normal vermos programas esportivos com um desses citados acima e junto com eles os seus fanatismos pelos times de coração.
Chico Lang nunca escondeu seu corintianismo. Quando perguntado antes de uma partida do Corinthians quanto vai ser o jogo, o jornalista sempre fala que vai ser goleada da equipe do peito. Ele não esconde suas emoções depois de um jogo do Corinthians.
Juarez Soares nunca assumiu, mas também nunca negou quando perguntado, se é corintiano. Mas é só ver um pouco de seus comentários para ver para qual time torce. Ele sempre defende a equipe alvinegra, está sempre “puxando o saco” do time de Parque São Jorge. Todos sabem que seu irmão é conselheiro do Corinthians, juntando com seus comentários, fica fácil saber para qual time torce.
“Parem as máquinas!!!” É com essa frase que Roberto Avallone da notícias bombásticas, principalmente do Palmeiras. O apresentador de programas esportivos sempre fala em San Genaro (Santo italiano), quando se trata da equipe alviverde. É nítida a empolgação do jornalista ao falar da equipe de Palestra Itália.
Um dos poucos jornalistas esportivos que assume seu time de coração e tem o respeito das outras torcidas é Mauro Beting. Ele nunca escondeu sua paixão pelo Palmeiras e mesmo assim é possível ver torcedores de outros times que o admiram devido a sua imparcialidade nos comentários.
São poucos os jornalistas que tem a coragem de assumir seu clube de coração e manter a imparcialidade. Muitos preferem mentir e falar que torce para um time de menor expressão, mas fica nítido em seus comentários para qual equipe torce. Como diria o professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Carlos Sandano: É difícil falar de futebol sem parcialidade.

Quer saber os times dos jornalistas click aqui

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Copa do Mundo é nossa!!




Por Peterson Munhoz


Finalmente a nossa vez chegou. Depois de 64 anos, o Brasil irá sediar em 2014 uma copa do Mundo, o campeonato mais importante de futebol. Tudo é festa. Porém, existem aqueles detalhes básicos que podem melar toda a empolgação e que ninguém se lembra no momento: os estádios. De todas as cidades escolhidas, os estádios que já estão em pé vão precisar serem fechados para reformas. A idéia é montar as chamadas "arenas", com o aumento da capacidade, a modernização das fachadas e melhorias na infra-estrutura. As preocupações que naturalmente surgem quanto a isso são sobre o gasto da verba pública. Se haverá politicagem ou desvio das mesmas para favorecimento de alguma forma de políticos ou interesses pessoais.

A parte isso, já existem os conchavos. São Paulo pleiteava realizar a partida de abertura do evento, enquanto o Rio ficaria com a final. Com toda a polêmica envolvendo o estádio do Morumbi e a FIFA falando que há chances de o mesmo não ter os requisitos mínimos para abrigar tal jogo, o atual prefeito paulista, Gilberto Kassab, já fala em abrir mão da partida inical - ficando com alguma da fase de grupos - para poder sediar a sede de mídia do evento. Ou seja, o real interesse de muitos estados é ficar no comando da transmissão do evento, seguindo a logica de que "quem tem a palavra, tem o poder". Por outro lado, o São Paulo Futebol Clube, dono do estádio, diz que a sua "casa" estará em total condições para receber a peleja, mas o pessoal da FIFA não está levando muita fé.O clube pretende apelar ao BNDES para levantar os fundos necessários para a reforma.\ Correndo por fora, o Palmeiras trabalha para montar a sua sonhada Arena até 2012 e poder abrigar as partidas da Itália, país patrono do seu clube. O prefeito Kassab também sinalizou com para a utilização do estádio do Pacaembu, que pode ser reformado com ajuda do Corinthians - que prometeu disponibilizar até 100 milhoes de reais para a obra.

A briga ainda dará muito o que falar. Uma cidade com o porte de São Paulo merece e deve receber uma partida de grande porte ou ficar com o "poder" e ser o centro de mídia do evento? Participe deixando a sua opinião nos comentários!


Veja aqui o vídeo oficial que mosta o projeto da Arena Palestra Itália


Leia aqui o estopim da "crise" do Morumbi-2014

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cidade "Maravilhosa"


Por Luis Fernando Saninana

Hoje é rápido e direito. Venho mostrar minha indignação sobre a sede dos jogos olímpicos de 2016.
A cidade do Rio de Janeiro(leia mais sobre a cidade do RJ aqui) foi escolhida no final do mês passado para sediar as olimpíadas de 2016: A cidade, ou melhor, o país está pronto para receber um evento desse porte? O que vimos semana passada foi uma vergonha. Traficantes do Morro do Macaco em Vila Isabel, zona Norte do Rio, derrubaram um helicóptero da polícia militar que sobrevoava a área. Como uma cidade que acabou de ser eleita para um evento tão importante é dominada por bandidos-terroristas? Imaginem a visão dos outros países. Acho que as pessoas do comitê que votaram a favor do Rio devem estar se contorcendo em suas cadeiras. A se arrependimento matasse, metade da comissão que estava em Copenhagen teria morrido.
A verdade é uma só. A cidade “Maravilhosa” não está nenhum pouco preparada para um evento desses. O governo do Rio está esperando o que para tomar providências? O avião da presidência ser derrubado? Agora nem sobrevoar o Rio de Janeiro é seguro, pois você não sabe se vai pousar vivo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Here we go again!


Peterson Munhoz



Uma temporada inteira se passou, e o circuito da fórmula 1 está de volta ao autódrmo de Interlagos. Os motores já começaram a roncar para esse final de semana único para os fãs de automobilismo no Brasil. Essa temporada veio cheia de surpresas: Lewis Hamilton, favorito da McLaren, não foi bem e seu principal rival, o vermelho Felipe Massa, está fora de combate após tomar uma molada na cabeça. Sobrou para Jason Button e Rubinho Barrichello (quem diria!) p campeonato. Ambos são de uma equipe novata, que veio colocar à prova a soberania das gigantes da competição: a Brawn GP.

No Brasil pode sair o campeão da temporada, caso Rubinho vence e Button se saía mal, a decisão fica para a última corrida da temporada: Emirados Árabes. O Brasil, com fama de ser o país do futebol, irá parar por duas horas no próximo domingo para torcer por uma vitória brasileira para que a chama da esperança continue acesa - já que desde Ayrton Senna, nenhum brasileiro trouxe a taça de campeão para casa. O mais próximo que ficamos do título foi ano passado, no mesmo autódromo de Interlagos. O cenário era um embate clássico de fórmula 1: McLaren X Ferrari. Lewis Hamilton X Felipe Massa. Se o brasileiro ganhasse, e o inglês terminasse abaixo da sexta posição o título ficaria por aqui mesmo e a F1 voltaria a ter ares de carnaval.

Tudo caminhava para esse grande desfecho: Massa fez a sua parte e Hamilton suava para se segurar na sétima posição. A taça era nossa. Duas horas depois, o brasileiro cruzava a linha de chegada em primeira colocação e comemorava muito no cockpit, a alegria durou três segundos contados. Timo Glock, dono da sexta posição, errou na última curva e permitiu a ultrapassagem de Hamilton que apenas correu (literalmente) numa reta para a vitória. Em um segundo o sonho brasileiro tinha ido por terra.

Porém, o embate foi interessante. De um lado, um inglês negro poderia vencer pela primeira vez a competição e do outro um representante do "terceiro mundo" poderia suceder Ayrton Senna e marcar seu nome na história da F1 nessa década. Os gigantes da F1 eram minorias do mundo fora dos asfaltos. Esse ano a situação é diferente: as grandes equipes estão fora do páreo. O título, de certo, ficará com uma novata que se mostrou muito competente e dois veteranos da categoria estão disputando a taça. Ano que vem, tudo irá mudar. Provavelmente a dupla vencedora desse ano estará em novas casas, e a Brawn GP terá que trazer novas apostas, e ai que vamos ver se a equipe que faz o piloto ou o piloto que faz a equipe.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Torcedor que paga R$900,00 por ano e R$150 por jogo é destratado por Andrés Sanchez no Corinthians.

Que o presidente do Sport Club Corinthians Paulista, Andrés Sanchez, tem um ar de bicheiro dos anos 80, todo mundo sabe. Mas uma história de um torcedor, vinculada essa semana no Blog do Juca Kfouri é de causar indignação mesmo nos mais ferrenhos defensores do atual mandatário alvinegro.

O texto do torcedor, extraído na íntregra do Blog do Jornalista, fala por si só:

Juca,

Gostaria que você tivesse conhecimento de fatos que ocorreram no intervalo do Jogo do Corinthians x Gremio, sábado, no Pacaembu.

Fui ao banheiro e me deparei com uma fila de meia hora! Claro que desisti.

Voltando ao meu lugar, encontrei Andres Sanches e travei o seguinte diálogo:

Ricardo: Andrés, paguei R$ 150,00 para ver o jogo e tenho que permanecer meia hora na fila para urinar?

Andres: Vem quem quer!

Ricardo: Como?

Andres? É isso, vem quem quer!

Ricardo: Você, como presidente, devia dizer ao seu "cliente" que realmente não está correto.

Andres: Eu faço o que posso e você não precisa mais vir aos jogos.

Ricardo: Se você fosse o dono do Corinthians, eu nunca mais viria. Mas, saiba, eu venho aqui antes de você.

Imediatamente, quando me dei conta, estavamos Andres (sentado no seu lugar) e eu cercados, numa rodinha formada por quatro indivíduos (que não eram seguranças, pelo porte físico bastante gorduroso).

Começaram a me ofender e intimidar, ameaçando-me fisicamente.

Só não houve espancamento em plena área VIP porque o Andres "autorizou" me liberarem.

Durante todo o segundo tempo, esses quatro individuos ficaram encarando-me, numa verdadeira tortura psicológica.

Eu estava com um amigo que foi ao banheiro dez minutos depois e foi abordado por um dos quatro que disse: Vocês não precisam mais vir aos jogos e ofendeu-o moralmente.

Só não fiz um BO porque não quero ser identificado por esta gangue.

Outro ponto: Sou fiel torcedor, pago R$ 900,00 por ano + o altissimo valor do ingresso, porém, TODOS têm o direito de ir a um banheiro decente e, na medida do possível, rapidamente.

Os luxuosos banheiros, de mármore, espaçosos, que ficam ao centro das numeradas, são para aqueles que não pagam ingresso!

Sei da fama deste senhor, mas, quero deixar registrado sua má educação, desrespeito ao torcedor e, especialmente e mais gravemente, a intimidação física e moral aos que requerem algo de direito e o fazem educadamente.

Abs,
Ricardo
(não sou conselheiro nem sócio do Corinthians e não pertenço a torcida organizada).

Para ver a entrevista do amigo de Ricardo, Fernando Gouthier para o jornalista Juca Kfouri na rádio CBN, CLIQUE AQUI

Rivalidade que nos prejudica


Por Guilherme Meireles

A derrota para a Bolívia semana passada, justificada pela altitude de La Paz, e o empate contra a Venezuela, sem justificativa alguma, acendeu a luz amarela no desempenho da seleção brasileira nestas eliminatórias. Para quem acha que os "canarinhos" tinham uma certa gordura para queimar, provada pela primeira colocação, deve levar em conta que ano que vem iremos disputar uma Copa do Mundo contra seleções que no mínimo tem uma capacidade maior que as sul-americanas. Mas, a impressão que dá é que isso não está recebendo a devida repercussão do noticiário das televisões abertas. Estas, estão deixando de lado os problemas da seleção brasileira e redirecionando seus noticiários para outros acontecimentos, como as chances limitadas da Argentina em se classificar para a Copa, e não suficiente, ainda fazem piadas exageradas sobre isso. No entanto, para a tristeza dos idiotas brasileiros que alimentam essa rivalidade ridícula entre Argentina e Brasil, nossos "hermanos" conquistaram a classificação. Mas, se nossa seleção não vem apresentando um futebol digno de um pentacampeão mundial, porque se importar com a crise no futebol argentino? Ou melhor dizendo, porque as televisões abertas ficam dando foco nos problemas da equipe do técnico Maradona, e deixam de comentar sobre as diversas falhas na seleção brasileira? Seria porque, é de interesse dos "donos da comunicação brasileira" que a popularidade da seleção canarinha, que vem caindo a cada ano que passa, não chegue a níveis alarmantes? Desviar o foco de nossos problemas para analisar os problemas dos outros é uma ótima tática para fugir cada vez mais da busca por soluções. E no futebol, parece que isso não muda...

Muricy irá cair na armadilha dos pontos corridos?



Por Guilherme Meireles

Nas últimas rodadas, os amantes do Campeonato Brasileiro vem observando mais uma grande armadilha dos pontos corridos: os times que brigam pelo título tropeçam em jogos decisivos, e o líder perde a chance de disparar. O melhor exemplo disso é o São Paulo que tem um dos melhores elencos do campeonato, e talvez por falta de experiência do técnico Ricardo Gomes, não consegue emplacar. Nos últimos cinco jogos, o São Paulo empatou contra o Santo André, Corínthians, venceu o Náutico, empatou contra o Coritiba e levou uma virada inesperada contra o Flamengo na última rodada. Ou seja, de quinze pontos disputados a equipe conquistou apenas seis, e mesmo assim, conseguiu se manter na vice-liderança devido aos maus resultados dos outros concorrentes: as derrotas sofridas pelo Internacional contra o Coritiba ou do Atlético Mineiro contra o Botafogo provam isso. Mas, o que chama maior atenção é a falta de competência do líder Palmeiras em liquidar a fatura de uma vez. O esquadrão alviverde liderado por Muricy Ramalho não aproveita as chances que os outros times estão lhe dando de disparar rumo ao quinto tiítulo de sua história. A equipe não vem apresentando um bom futebol, e semana passada mereceu ser derrotada pelo surpreendente Avaí em jogo emocionante no Palestra Itália. A torcida saiu de lá ciente que o empate em dois a dois foi com gosto de vitória, já que o time catarinense dominou o jogo a maior parte do tempo e se não fosse pelo grande número de gols perdidos por parte do Avaí, quem sabe o Palestra Itália teria sido palco de uma goleada. Segunda feira, a equipe voôu até Recife com muitos desfalques para pegar o desesperado Náutico. Resultado: 3X0 para o Timbu, e uma nova esperança para Atlético Mineiro, Internacional e principalmente São Paulo, que voltaram a sonhar com o título. A diferença agora é de cinco pontos entre o primeiro e o segundo colocado, o que dá uma grande vantagem para o alviverde. Mas, a equipe que ocupa a vice-liderança é o atual tri-campeão brasileiro que pode arrancar a qualquer momento e ultrapassar o líder caso o comandante alviverde (que parece ter esquecido como se joga um campeonato de pontos corridos) continue vacilando em jogos decisivos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ponto turístico alternativo em nosso país


Por Guilherme Meireles

Você conhece algum estrangeiro que tem o desejo de conhecer o Brasil? Se a resposta for afirmativa, este que lhes escreve gostaria de saber quais lugares de nosso país você lembraria de levá-lo em sua tão deseada passagem por aqui? As belezas do Rio de Janeiro, Cataratas do Iguaçu, praias do Nordeste ou Amazônia sem dúvida estariam entre as primeiras maravilhas pensadas. Mas, mudando um pouco a pergunta: se este seu amigo fosse um grande apaixonado por futebol, onde ele gostaria de ir se visitasse o país mais conhecido do mundo quando falamos deste esporte? Estádios de futebol não seriam uma boa idéia, levando em conta que nossos campos são pífios para não dizer medíocres em comparação aos estádios de outros lugares do mundo, como Alemanha, Inglaterra ou (para não ficar preso apenas na Europa) Japão. Então, sem dúvida que um estrangeiro não iria gostar de visitar estádios de futebol mal localizados, abandonados, sujos e com uma grande quantidade de cambistas insistentes do lado de fora. Além disso, o que mais chama a atenção de quem admira o futebol brasileiro, não são as atuações de Obina, Souza, André Lima, Domingos, e outras figuras que atuam em nosso futebol atual, e que chegam a ser folclóricas de tão espalhafatosas e ridículas. Afinal, os jogadores de qualidade nem amadurecem no Brasil, e já são absorvidos pela onda de contratações por preços exorbitantes que provenientes da Europa e de alguns países orientais. O que mais interessa os estrangeiros que são amantes do futebol brasileiro, é a nossa história dentro deste esporte. Mesmo quem não foi contemporâneo de Garrincha, Vavá ou Zico, se emociona ao ver tantas jogadas espetaculares que foram divulgadas ao mundo por meio das Copas Mundiais. E não há dúvida que a de 1958 na Suécia foi a chave que abriu os olhos do mundo para nosso futebol, com o time praticamente perfeito comandado por Vicente Feola. Mas, a Copa do México em 1970 (ainda taça Jules Rimet) que sagrou nosso terceiro mundial, tem o time mais competitivo e que mais enche os olhos dos expectadores. Claro, o que acontecia aqui no Brasil, sob o regime militar comandado pelo governo cruel de Emílio Garrastazu Médici não é digna de admiração por parte de qualquer estrangeiro. Mas, o time de futebol que disputava o mundial do México com jogadores como Rivellino, Gérson e claro, Pelé, encheu os olhos do mundo, e fez os brasileiros esquecerem um pouco o atordoado momento político que o país atravessava (sem esquecer que essa política do "pão com circo" era tudo que o presidente Médici queria). Até mesmo os italianos, que foram derrotados na final pelo time de 1970 comandado por Zagallo, gostariam de visitar um lugar imprescindível para amantes do futebol brasileiro: o Museu do Futebol, localizado nas dependências do Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Não apenas por ser um templo da história do esporte no Brasil (e diga-se de passagem muito bem elaborado) com alas que destacam o rádio esportivo, os times brasileiros, o contexto histórico de cada episódio que nosso futebol atravessou só para citar alguns. Mas, qualquer visitante que chega ao Brasil deve ir ao Museu do Futebol pelo mesmo motivo que tantos visitam o Louvre em Paris para ver a "Monalisa": ou seja, ficar frente a frente com a grande "estrela" que cada museu tem. E no caso do Museu do Futebol, sem dúvida a grande atração é a camisa usada pelo rei Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, no primeiro tempo da grande final do mundial do México no dia 21 de junho de 1970, em partida realizada no Estádio Asteca e que terminou com a vitória de 4 a 1 para o Brasil. Aliás o Rei do Futebol marcou o primeiro gol naquele jogo sem contar sua atuação que dispensa comentários de tão espetacular. Pelé foi o grande nome da competição, mesmo não sendo o artilheiro pois este título ficou com Gerd Muller da Alemanha que viria a se tornar o maior goleador da história das copas. Porém, aos 29 anos, Pelé estava na fase mais madura de sua carreira e foi de fato a locomotiva que puxou o trem brasileiro rumo ao tri-campeonato com toda sua experiência em disputar a quarta Copa do Mundo. E qualquer amante do futebol reconhece que o time de 1970 foi de amendrotar qualquer adversário que cruzasse seu caminho, como ficou provado com as vitórias sob as temidas Inglaterra (que havia ganhado o mundial anterior) e Itália. E voltando a pergunta que este que lhes escreve lançou anteriormente sobre aonde levar um amigo estrangeiro, porquê não "apresentar" a camisa 10 que vestiu Pelé na cidade do México naquele dia histórico? Claro, o Rio de Janeiro continua lindo, as Cataratas do Iguaçu, a Amazônia e as praias do Nordeste são maravilhas da natureza que jamais podem ser excluídas de uma visita, mas, cada dia que passa e nosso futebol vai ficando mais carente de ídolos de âmbito nacional (então excluí-se figuras representativas para times nacionais como Rogério Ceni ou Adriano), fica cada vez mais importante a preservação e divulgação da história de nosso futebol.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Futebol comprado: a gente vê por aqui!


Por Peterson Munhoz


A cada começo e meio de temporada os times brasileiros se agitam. A janela de transferência se abre e os clubes correm atrás de reforços para a temporada. No fim de 2008, a contratação de Ronaldo pelo Corinthians ofuscou o hexa do São Paulo. A imprensa passou a falar só sobre o fenômeno e esqueceu do título conquistado por Muricy Ramalho e comandados. Mais tarde era a vez do Palmeiras trazer Keirrison e sonhar alto com a Libertadores da América.
O tempo foi passando e o ano foi seguindo em frente. O Corinthians de Ronaldo ganhou o Paulista e a Copa do Brasil e o Flamengo trouxe o imperador Adriano, que estreiou com gol no primeiro minuto do segundo tempo para um Maracanã lotado. Tudo ia muito bem para os clubes brasileiros quando chegou o mês de julho, o final dos campeonatos europeus e a janela de transferência européia estava aberta. Pânico em muitos times. Com equipes destroçadas após esse vendaval em forma de janela, a CBF resolveu colocar em pauta a adequação do calendário brasileiro com o europeu. Ou seja, o campeonato deixaria de ir de maio até dezembro para ir de agosto até maio do ano seguinte. Isso faria com que os planejamentos de temporada dos times não fossem para a cucuia em poucas semanas. Teve gente que chiou.
Um grupo de comunicação muito poderoso no Brasil, e detentor dos direitos de transmissão do futebol, não gostou muito de saber dessa mudança. Encaixe na programação, cotas de patrocínio e outros compromissos publicitários fazem com que essa idéia não seja vista com bons olhos por parte da "toda-poderosa". Infelizmente, é bem provável que o projeto não vá adiante pois os interesses políticos dessa emissora são bem influentes dentro da presidência da CBF.


O futebol brasileiro também é muito prejudicado por causa dos horários. A cada ano que passa, por conta do Pay-per-view e da audiência da novela, as partidas estão começando mais tarde. Até pouco tempo atrás, os jogos começavam as 21h40. Hoje está batendo a casa das 21h50, e em breve vão começar as 22h00. O que é um desrespeito com o espectador que gosta de ir em estádio de futebol. É possível observar quando há jogos de meio de semana no Pacaembu, torcedores correndo desesperados até o metrô para não perder o último trem de volta para casa. O futebol é uma diversão, e deveria ser tratada como tal. O ideal mesmo seria as partidas começaram as 20h30, isso também aumentaria o público do estádio. Talvez a adequação do futebol para servir a diversão do público, não aos interesses da TV, seja sonhar demais. Mas isso não custa nada.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

São Paulo e Palmeiras empatam em 0 a 0 e disputa continua


Por Luis Fernando Saninana


No domingo, dia 30 de agosto, no Morumbi muitos esperavam pelo grande clássico. Se o tricolor ganhasse encostaria no líder. Já o Palmeiras abriria vantagem sobre o São Paulo. A expectativa era grande já que Muricy Ramalho enfrentaria seu ex-time pela primeira vez depois da demissão. Quando seu nome foi anunciado no placar eletrônico à torcida rival o vaiou, esquecendo do seu passado vitorioso no clube. Alguns ex-comandados do treinador fizeram questão de ir até o banco de reservas e cumprimentá-lo, pois reconheciam que Muricy tinha feito um bom trabalho.

Cleiton Xavier, no sacrifício, e Diego Souza eram as esperanças do torcedor palmeirense. Pelo lado Tricolor Hernanes, que no ano passado foi eleito o craque do Brasileirão, e Rogério Ceni, além de goleiro um ótimo cobrador de faltas, mantinham o sonho vivo do 7º título Brasileiro. Com a bola rolando o Verdão exerceu uma pressão no início do jogo. O São Paulo só conseguia chegar ao ataque através de chutões. No primeiro lance de perigo do jogo, Rogério Ceni saiu jogando errado, a bola sobrou para Diego Souza na esquerda da área que rolou para Armero. O lateral palmeirense chegou de trás batendo de primeira, mas para fora. Com 20 minutos de jogo o Palmeiras perdeu o zagueiro Mauricio Ramos lesionado, em seu lugar entrou Marcão. Nessa hora muitos torcedores do Verdão colocaram as mãos na cabeça e pediram ajuda aos céus.

O Tricolor conseguiu equilibrar o jogo e em poucos minutos o atacante Washington recebeu na direita da área, girou e bateu por cima do gol de Marcos. A partir daí o São Paulo que começou a pressionar. Mais uma vez Washington, mas agora de fora da área, mandou uma bomba. O goleiro palmeirense pulou no canto esquerdo e fez grande defesa.

O jogo foi para o intervalo e depois de um primeiro tempo muito equilibrado todos que estavam assistindo ao jogo acharam que os gols sairiam na etapa final. No vestiário o São Paulo perdeu Hernanes lesionado no joelho. Em seu lugar entrou o volante Arouca. O Palmeiras também voltou modificado, Ortigoza que fez um primeiro tempo fraco, deu lugar ao jovem volante Souza.

Com a etapa final rolando o jogo continuou equilibrado e truncado no meio de campo. O Palmeiras levou um pouco mais de perigo que o São Paulo no segundo tempo, mas o gol não saia. O juiz apitou o fim da partida, no placar 0 a 0. Melhor para o Palmeiras que manteve a distância do Tricolor.